quinta-feira, 3 de julho de 2008

Bring on the dancing horses

Ian McCulloch no Via Funchal
Ontem vi o Echo & The Bunnymen pela terceira ou quarta vez. Já estou começando a perder a conta.
Foi um “show de rádio”. Aniversario da Kiss FM na Via Funchal, com Nasi (que eu não vi), TSOL (que teve um bom início, mas barrigou do meio pro fim), Jene Loves Jezebel (boa surpresa que se eu não estivesse tão cansada teria me empolgado mais) e finalmente, depois de um considerável atraso, Echo, ou Ian McCulloch, e os poucos coelhos que sobraram.
Eu já estava cansada, de saco cheio da demora, não conseguia nem conversar direito com meus amigos nos intervalos porque os apresentadores da rádio, enquanto viviam seus momentos de pop star no palco, distribuíam camisetas como se estivessem narrando um rodeio, mas eis que finalmente as luzes se apagaram e surgiram no palco o cigarro, os óculos e os cabelos desgrenhados de Ian McCulloch.
 As primeiras músicas, mais antigas e beeeem anos 80, foram suficientes para me demover da idéia de ir embora logo. A mistura de hits brit pop mais clássicos com coisas mais recentes, incluindo até uma nova canção, me prendeu no show e eu fiquei até o fim, derrotando o sono e a gastrite.
O bis valeu o esforço de ficar mais um pouco. Começou com “people are strange” dos Doors, que eu já tina ouvido numa gravação antiga de um show do Echo no Japão, sucedida por “take a walk on the wild side” do Lou Reed. Versões competentes e gostosas de ouvir na voz do Ian. O segundo biz (não podiam fazer tudo junto?) fechou o show com “lips like sugar”.
Delícia de show. Sugar kisses, babe.

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