Depois de muito tempo longe dos espetáculos de dança, no último domingo resolvi ir ver “A bela adormecida”, que estava em cartaz no teatro Municipal de SP com o balé de São Petersburgo.
A ida ao Municipal por si só já é um grande evento. E não fosse o meu lugar lá no último andar, no famigerado anfiteatro, só o passeio por aquele prédio lindo já teria valido a pena. Mas o espetáculo em si, como balé, como fábula, como momento mágico e majestoso que eu imaginava não foi bem assim.
Não posso desmerecer os bailarinos e nem mesmo a produção. Não posso desmerecer tampouco as composições de Tchaikovski para o balé, mas alguma coisa de encanto faltou ao espetáculo. Ele não foi tão lindo, nem tão rico, nem tão gracioso como os balés costumam ser.
Pode ser que eu esteja ficando um pouco velha demais para ver abundância de magia na Bela Adormecida, mas um pequeno detalhe do balé resume bem a delicadeza que faltou ao espetáculo – o príncipe, ao acordar a princesa, não lhe beijou na boca como esperávamos. Ele simplesmente se aproximou dela e pareceu tocar-lhe a mão (eu poderia escrever aqui que foi um rápido cutucão, mas isso seria jogar água demais no momento que deveria ser, no mínimo, delicado). E com esse toque apenas a princesa acordou. Nada de beijo, nada de romance. Um pulinho e lá estava ela, pronta para sair rodopiando.
Resumindo minha decepção: nos dias de hoje nem nas fábulas podemos mais esperar por beijos de príncipe.
A ida ao Municipal por si só já é um grande evento. E não fosse o meu lugar lá no último andar, no famigerado anfiteatro, só o passeio por aquele prédio lindo já teria valido a pena. Mas o espetáculo em si, como balé, como fábula, como momento mágico e majestoso que eu imaginava não foi bem assim.
Não posso desmerecer os bailarinos e nem mesmo a produção. Não posso desmerecer tampouco as composições de Tchaikovski para o balé, mas alguma coisa de encanto faltou ao espetáculo. Ele não foi tão lindo, nem tão rico, nem tão gracioso como os balés costumam ser.
Pode ser que eu esteja ficando um pouco velha demais para ver abundância de magia na Bela Adormecida, mas um pequeno detalhe do balé resume bem a delicadeza que faltou ao espetáculo – o príncipe, ao acordar a princesa, não lhe beijou na boca como esperávamos. Ele simplesmente se aproximou dela e pareceu tocar-lhe a mão (eu poderia escrever aqui que foi um rápido cutucão, mas isso seria jogar água demais no momento que deveria ser, no mínimo, delicado). E com esse toque apenas a princesa acordou. Nada de beijo, nada de romance. Um pulinho e lá estava ela, pronta para sair rodopiando.
Resumindo minha decepção: nos dias de hoje nem nas fábulas podemos mais esperar por beijos de príncipe.
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